Conclusão
O sistema educacional brasileiro, a escola, o professor, o ensino vigente, ainda respiram ares conservadores e tradicionalistas de épocas que nos antecederam. Reestruturar o conjunto de elementos que compõem o quadro educacional deste início de século implica o reconhecimento do que está sendo hoje, o preâmbulo do futuro. Em outras palavras, o que planejamos para amanhã, em educação, deverá considerar a marcha incessante e implacável da evolução das ciências, das artes, da tecnologia e, especialmente, da capacidade de extensão da consciência humana.
Para que a mesma torne-se realmente inclusiva, devemos ser ousados, apostando sem medo de errar. Toda essa ousadia não combina com a escola que, historicamente, tem afastado os "diferentes" de seu contexto. Sabe-se que conhecimentos pedagógicos, os mais sofisticados que sejam, não bastarão para reverter o que acontece na prática escolar. As mudanças das quais necessitamos para estabelecer bases para uma escola para todos dependem, sem dúvida, de uma reorientação mais humana de atitudes e propósitos.
Assusto-me um pouco ao contemplar o desafio da inclusão e ver a escola com mentalidades e práticas tão conservadoras. Como? Como convencer diretores, professores, pais, que o desafio de ensinar deve ser uma busca constante, diária; e que as boas escolas hoje devem ser especializadas no atendimento a todos os alunos? Quando entenderemos que a raça humana prima pela diversidade, assim, se a escola serve para atender pessoas, preparar cidadãos, deve preparar-se para trabalhar com todos, capacitando-se, buscando conhecimento para isso, sendo mais humana. Temos também que estar atentos à mídia e ao mundo globalizado onde a competitividade aumenta e aniquila a capacidade de ação dos menos privilegiados quer econômica, politica ou socialmente. Excluindo-os, valorizando os que estão nos "padrões" promove a desigualdade. Parece devaneio: a escola com um desafio inclusivo, contra esse gigante que é o mundo globalizado. Concordo com a citação "Incluir é humanizar caminhos"(Werneck). O mundo globalizado e toda a sua tecnologia não nos farão seres mais plenos ou felizes. O portador de necessidades educativas especiais é uma pessoa e por ser pessoa, precisa gozar de todos os direitos que têm os demais cidadãos. O professor é peça chave no processo de inclusão escolar, pois quando está totalmente embuído desse espírito, os resultados são mais positivos. No início possuía um sentimento de pena com relação aos alunos portadores, hoje sei que eles também têm capacidades que devem ser desenvolvidas.
Concluo dizendo que devemos combater o preconceito entre as crianças, investindo na formação de um adulto mais consciente. O preconceito e desrespeito aos direitos, não vêm apenas da falta de informação, mas, principalmente da falta de formação. E essa falta de formação está baseada em atos e atitudes dos adultos em casa, na escola, na mídia, na convivência social. Um exemplo disto são as pessoas tidas como "diferentes" sendo expostas na TV como forma de aumentar a audiência. Em casa rimos, desligamos a TV e vamos dormir. E na escola quando os mais "adequados”, sentam-se ao lado da professora, são mais solicitados e até mesmo mais respeitados, ensina-se à toda classe como discriminar e que existem corpos e pessoas inadequados.
Desta forma para uma escola inclusiva precisamos de informação e formação para minimizar o preconceito estando atento para que ele não se instale.
Para que a mesma torne-se realmente inclusiva, devemos ser ousados, apostando sem medo de errar. Toda essa ousadia não combina com a escola que, historicamente, tem afastado os "diferentes" de seu contexto. Sabe-se que conhecimentos pedagógicos, os mais sofisticados que sejam, não bastarão para reverter o que acontece na prática escolar. As mudanças das quais necessitamos para estabelecer bases para uma escola para todos dependem, sem dúvida, de uma reorientação mais humana de atitudes e propósitos.
Assusto-me um pouco ao contemplar o desafio da inclusão e ver a escola com mentalidades e práticas tão conservadoras. Como? Como convencer diretores, professores, pais, que o desafio de ensinar deve ser uma busca constante, diária; e que as boas escolas hoje devem ser especializadas no atendimento a todos os alunos? Quando entenderemos que a raça humana prima pela diversidade, assim, se a escola serve para atender pessoas, preparar cidadãos, deve preparar-se para trabalhar com todos, capacitando-se, buscando conhecimento para isso, sendo mais humana. Temos também que estar atentos à mídia e ao mundo globalizado onde a competitividade aumenta e aniquila a capacidade de ação dos menos privilegiados quer econômica, politica ou socialmente. Excluindo-os, valorizando os que estão nos "padrões" promove a desigualdade. Parece devaneio: a escola com um desafio inclusivo, contra esse gigante que é o mundo globalizado. Concordo com a citação "Incluir é humanizar caminhos"(Werneck). O mundo globalizado e toda a sua tecnologia não nos farão seres mais plenos ou felizes. O portador de necessidades educativas especiais é uma pessoa e por ser pessoa, precisa gozar de todos os direitos que têm os demais cidadãos. O professor é peça chave no processo de inclusão escolar, pois quando está totalmente embuído desse espírito, os resultados são mais positivos. No início possuía um sentimento de pena com relação aos alunos portadores, hoje sei que eles também têm capacidades que devem ser desenvolvidas.
Concluo dizendo que devemos combater o preconceito entre as crianças, investindo na formação de um adulto mais consciente. O preconceito e desrespeito aos direitos, não vêm apenas da falta de informação, mas, principalmente da falta de formação. E essa falta de formação está baseada em atos e atitudes dos adultos em casa, na escola, na mídia, na convivência social. Um exemplo disto são as pessoas tidas como "diferentes" sendo expostas na TV como forma de aumentar a audiência. Em casa rimos, desligamos a TV e vamos dormir. E na escola quando os mais "adequados”, sentam-se ao lado da professora, são mais solicitados e até mesmo mais respeitados, ensina-se à toda classe como discriminar e que existem corpos e pessoas inadequados.
Desta forma para uma escola inclusiva precisamos de informação e formação para minimizar o preconceito estando atento para que ele não se instale.
Não faça de conta que a deficiência não existe, aceite-a, ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.
há uma grande necessidade de nos preparar para elevar a qualidade da educação inclusiva brasileira, pois, por mais limitada que seja em sua funcionalidade acadêmica social, pessoal ou orgânica o indivíduo tem uma contribuição significativa a dar à sociedade.
Vou deixar a letra de uma música maravilhosa que sempre trabalhamos em nossa escola com as crianças, por favor procurem escutar, ela retrata bem como devemos tratar nosso semelhante.
AOS OLHOS DO PAI - (Alline Barros)
Aos olhos do pai, você é uma obra prima que Ele planejou.
Com suas próprias mãos pintou, a cor da sua pele, os seus cabelos desenhou;
Cada detalhe um toque de amor!
Você é linda demais, perfeita aos olhos do Pai, alguém igual a você não vi jamais.
Princesa linda demais, perfeita aos olhos do Pai, alguém igual a você não vi jamais.
Nunca deixe alguém dizer, que não é querida, antes de você nascer Deus sonhou com você...
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